A chuva castigava as ruas de Londres sem dó e nem piedade,
enquanto eu voltava da lanchonete sentia a angustia me dominar cada vez mais,
era doloroso ver que ele a fazia feliz, ver que ele a podia tocar, sentir seus
melhores beijos e abraça-la como se estivesse a protegendo e não a mim.
Eu me sentia quebrado só de saber que apenas teria o título de
melhor amigo em sua vida.
Eu me sentia cada vez fraco, cada vez que a ouvia e via o brilho
seus olhos e o sorriso em seu rosto toda vez que tocava no nome dele.
Deveria ser
eu o cara por quem bate seu coração, deveria ser eu o motivo de todos
os seus sorrisos. Deveria ser eu o cara pra quem diz "eu te amo".
“I need to know should I fight for love or disarm?
It's getting harder to shield this pain in my heart”
“Eu preciso saber, devo lutar por amor ou desistir?
Está ficando mais difícil me defender dessa dor no meu coração”
Respirei fundo ao recitar parte da música de Justin Bieber, ela me
definia neste momento, por mais que eu não queira admitir.
Eu me pergunto se ela sente minha falta, minha presença não faria
diferença mesmo... Aliás já há alguém melhor cuidando dela.
Repousava sobre a minha poltrona enquanto tinha o telefone em mãos
eu estava hesitante sobre ligar e ouvir sua voz. Suspirei já dando por vencido
e disquei seus números.
— alô? - ouvir sua voz falha e embargada do
outro lado da linha e isso partiu-me em milhares de pedaços, como se ela
estivesse chorando a pouco momento atrás. -
— sou eu
Niall...– foram as únicas palavras que soaram firme de meus lábios. –
— Niall? –
pudera ouvir fungar do outro lado da linha como se estivesse enxugando
lagrimas. – pensei que nem lembrasse mais da minha existência. – sua voz soara
um tanto magoada e eu me sentia quebrado toda vez que ela pronunciava algo
neste tom. –
— Afinal de
contas foi você quem quis assim, escolheu Brad e não a mim. – me controlava
para não expressar minha fraqueza mas ao mesmo tempo me arrependi de jogar
todas aquelas palavras em cima dela. –
— Você
entendeu como quis, eu não queria que se afastasse. – suas palavras esfaqueavam-me
tão dolorosamente eu queria dizer o contrário mas meus lábios não me obedeciam.
–
— eu...nã –
engoli em seco tentando me controlar para não falar coisas que não deveria. –
— Eu preciso
desligar Nialler. – a ouvir suspirar do outro lado como se estivesse farta. –
— ... –
fora as únicas palavras que pude dizer antes de ouvir ela respirar fundo e
desligar na minha cara. –
Suspirei jogando meu celular
na cama e levei minhas mãos ao meu cabelo puxando-os com força, eu já não sabia
mais o que fazer, queria poder voltar no tempo e poder dizer tudo o que sentia...
sinto por ela, mas não posso mais lastimar pelo leite derramado.
{}
Seria uma comemoração maravilhosa se não fosse pela
tempestade de neve que caia lá fora, a sensação era maravilhosa porem minha mãe
havia me proibido de sair no quintal, fiquei o jantar inteiro emburrado, mas
algo fez com que minha tensão muscular descontraísse, não pude evitar o sorriso
quando a vi fazendo caretas para mim, enquanto nossos pais conversavam
distraídos ela brincava com a sua comida e fazia palhaçadas me tirando boas
risadas. Minha mãe me encarou com rugas de interrogação.
— do que está rindo Niall? – perguntou ela com a
expressão séria eu desliguei-me um pouco engolindo em seco. –
— nada mamãe, eu só estava me lembrando de algo... –
tentei não demonstrar o quão nervoso eu estava e logo minha mãe desviou seu
olhar do meu, voltando a conversar. –
Lá estivera me olhando com aquela expressão
como se estivesse me agradecendo. Após o jantar nos reunimos na sala de estar
da casa de seus pais. Eu me sentia de fato nervoso e ontem um pouco mais cedo Liam Payne
um grande amigo eu diria, aconselhou-me a dizer tudo o que estava sentindo, mas
eu mal sabia que palavras eu deveria falar ou sequer sabia como eu iria
desembuchar tudo de uma vez. Tudo bem, pense Niall, você consegue não será tão
ruim assim, mas e se eu levar um fora? Ah... eu tenho que parar de ser
negativo, eu tenho que arriscar.
Meus pensamentos foram interrompidos assim que a vi
descer as escadas, muitos não repararam, mas eu reparei o quão linda ela havia
ficado com aquele sobretudo preto que usava, suas botas.... ah suas velhas
botas, ela não desistia daquelas por nada e por mais que ela não gostasse de
admitir, ela ficava perfeita nelas. Estou ficando gay, apesar de eu não ter um
terço de culpa, ela me fazia sentir assim. Me levantei quase tropeçando em meus
próprios pés, malditos tênis, ela deu uma risada fofa e eu fui em sua direção e
já sentia aquecido o suficiente para sentir as palma de minha mão suarem,
estávamos próximos, próximos demais, esse era o problema. Ela ficou me olhando
e esperando que eu dissesse algo pelo modo que cheguei nela também, pareço um
desesperado. Eu não conseguia formar um pensamento ou uma ideia coerente que
fosse, ai Deus eu sou um imbecil.
— ãnh... ér... você está linda... quer dizer...
ah droga me desculpa – me engasguei com minhas próprias falas e queria bater
com a minha cara no primeiro poste que aparecesse, eu vi seu rosto ruborizado e
ela ficava tão linda assim... foco Niall foco. –
— não tudo bem... obrigado pelo elogio e você também
está lindo! – ela disse com aquele seu jeito tímido e um sorriso maravilhoso em
seus lábios, eu respirei fundo e lá estava eu tomando minha coragem. –
— então eu queria falar com você...
— pode dizer... afinal eu gosto de ouvir você! – ela
disse tranquilamente e eu olhei para os lados, mas sempre tinha alguém por
perto como por exemplo: nossos pais. –
— não aqui não é muito bom... ta afim de ir no
quintal? Pegar um ar... – eu a convidei tornando a abrir o meu sorriso mais
convincente que pude. –
— ou melhor pegar uma tempestade de neve. – disse
ela e eu gargalhei. – eu topo. – disse abrindo um sorriso meigo e não consegui
resistir. –
Eu peguei sua mão entrelaçando seus dedos no meu e
por um segundo senti como se estivesse levando um choque. A puxei
cuidadosamente para fora daquele cômodo, despercebidos passamos pela cozinha. E
por um momento achei que seriamos pegos a partir daquele momento, mas dessa vez
meus extintos estavam errados eu diria. Quando atravessamos da cozinha para o
quintal muito bem iluminado pelas luzes do jardim coberto de neve, eu a puxei
até a arvore que costumava ficar um pouco distante, caminhávamos lentamente
enquanto admirávamos os brilhos vindo do céu, apesar da tempestade ter
diminuído, podíamos ver claramente as estrelas no céu, a partir daquela noite
eu não esconderia, eu não esconderia que amo aquela garota que estava ali agora
na minha frente, não esconderia que amo minha melhor amiga.
Embaixo daquela arvore havia um banco e nos
acomodamos ali, ela se virou ao meu favor sorrindo e seu olhos brilhavam, ah
como eu os amava.
— a noite está linda, não? – dissera ela soando tão
relaxante e ao mesmo tempo tão embriagante, eu poderia ficar a noite toda só
admirando sua beleza e ouvindo sua voz. –
— sim, mas ela só perde pra você. – eu disse de
repente sem dar conta e um rubor se formou em meu rosto a vi me fitar com um
sorriso simples mas tão sincero e seus lábios depositaram um beijo carinhoso em
minha bochecha. –
— então Nialler, o que tem de tão importante para dizer.
– pedira ela tocando minha mão de repente e minha respiração pesou naquele
momento. –
— bom... ah, eu não quero que fique magoada com o
que vou dizer e não deixe de ser minha amiga, melhor amiga por causa de um
deslize meu. – ela forçou um sorriso confusa. – sabe há amigos tem algo muito mais
do que amizade? – ela concordou ainda sorrindo e por mais nervoso que eu
estivesse não daria para trás agora. Peguei suas duas mãos apertando-as
delicadamente e fora como se elas se encaixasse perfeitamente nas minhas, como
se fossem feitas para isso, ela fitou nossas mãos por questão de segundos e
logo voltou a me fitar, olhando-me profundamente nos olhos. – eu sou assim.
Aquele amigo que sente pela amigo algo mais do que amizade entende? Eu amo você
desse jeito, mais que amizade. – ela sorriu hesitante mas não se afastou
momento algum. – o que eu... hã estou querendo dizer é que... – por fração de
segundos senti meu corpo gelar e meus lábios travarem e hesitarem em continuar,
um pouco mais distante pude ver Brad com as mãos no bolso vindo cautelosamente
em nossa direção, ele tinha aquele sorriso sacana no rosto que eu odiava, ele
levou seu indicador aos lábios pedindo sigilo e eu engoli em seco voltando
fitar que me olhava indiferente seu sorriso permanecia mas tão
esperançoso agora. – que... – minhas palavras se falhavam assim como minha
respiração, cada vez mais próximo ele estava. – que eu a amo mais do que uma
amiga, você é como uma irmã pra mim pequena. – eu disse soltando sua mão e me
afastei desviando olhar. –
Quando finalmente quebrei meu orgulho para olhar
novamente para ela, vi que Brad tapou seus olhos por trás lhe arrancando um
suspiro logo seguido por um sorriso. Ela tirou suas mãos de seu rosto e o puxou
para um abraço forte logo o beijando, eu me sentia desaparecendo aos poucos
diante dos dois.
— o que faz aqui Brad? – pediu ela com entusiasmo na
voz e um sorriso de ponta a ponta no rosto. –
— eu estava com saudades, não poderia ficar mais um
segundo longe da minha namorada. – ele a selou e por um momento senti uma faca
perfurando meu coração e todos os meus sentimentos. –
— ah mais perfeito que você é
impossível Brad! – disse ela o abraçando e eu me levantei me recusando a ficar
um minuto sequer perto dos dois. –
— eu tenho que ir... – eu disse dando as costas e a
ouvi chamar meu nome, não para Niall, não seja um fraco... merda, merda. Me
virei em sua direção. –
— por favor não vai ainda... – pediu ela manhosa
ainda abraçada com aquele... Brad. –
— não... – antes que eu pudesse terminar minha frase
aquel... o Brad me interrompeu. –
— deixa que o vá pequena, sua mãe disse pediu para
mim que se o achasse era pra chama-lo. – disse ele abrindo aquele sorriso
preguiçoso no rosto. – aliás gostei do corte do cabelo! – disse ele soando
sínico e eu apenas dei as costas novamente como se não estivesse ouvido seu
comentário. –
Eu estava tão desnorteado, tão abatido, meus olhos
ardiam querendo vazar qualquer sentimento que fosse, você não vai chorar é
Niall? Não seja um fraco... – falei comigo mesmo mas já era tarde demais, uma
lagrima escorreu por minha face e assim que entrei tratei de limpa-la
rapidamente, era tarde demais e eu tinha que aceitar o fato de que ela
pertencia a ele e não a mim, sou um tolo apaixonado pela melhor amiga, vivendo
numa grande ilusão de que ela me daria um chance de ser um cara pra ela.
{}
O cheiro de terra molhada se intensificava cada vez
mais à medida que a chuva lá fora ficava mais forte. Suspirei fechando as
cortinas do meu quarto e me sentei naquela poltrona de modo espojado, minha mãe
batia na porta perguntando se eu desceria para jantar e mais uma vez respondi
que não o faria. Pessoas ao meu redor achariam que eu estava passando mal ou
algo do tipo, mas não eu só estava tendo um dia ruim. No criado mudo meu
celular vibrava sem parar, mas eu não estava afim de contanto com ninguém, eu a
magoei e no final das contas fiquei com um coração partido também. Foram tantas
brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora nem sequer nos
falamos direito.
Vesti meu moletom e calcei meus antigos supras, logo estava saindo
do meu quarto. Assim que terminei de descer as escadas minha mãe me encarava
esperando uma explicação para onde eu ia devo imaginar.
— aonde vai Niall? Está chovendo canivetes lá fora... –
expressou-se preocupada se aproximando de mim e eu forcei um meio sorriso. –
— eu preciso de um tempo sozinho dona Maura... – eu disse e ela
não esboçou nenhum tipo de reação mas sabia que por dentro ela estava se
controlando para respeitar minhas decisões e sabia ela que eu precisava de um
momento a sós comigo mesmo. –
— tudo bem... só não... só não volte tarde Nialler. – pediu ela e
eu me aproximei beijando sua testa e ouvir ela suspirar enquanto eu me afastava
até a porta. – não se esqueça de levar um guarda-chuva... – tarde demais mãe. –
Ergui meu capuz quando senti os primeiros pingos de chuva me
atingirem, pus as mãos no bolso e continuei caminhando tranquilamente pelas
calçadas, sentindo o peso dos meus pensamentos me desgastarem cada vez mais.
Parecia estar tão tarde, já não se encontrava uma loja ou sequer uma lanchonete
aberta no bairro, frustrado, continuei minha trajetória. Vi uma pequena
lanchonete aberta na curva da esquina, tinha um pequeno movimento por conta do
horário. Não hesitei em entrar na mesma sentindo o clima aconchegante e
aquecedor da mesma, passei meu olho por cada canto daquele lugar, podendo
perceber a hospitalidade dos funcionários com os clientes, a porta atrás de mim
se bateu e eu dei um pequeno sobressalto saindo de meus pensamentos. Um perfume
familiar preencheu meus pulmões me dando aquela velha sensação de nostalgia e
meu coração se acelerou, era ela,
respirei fundo inalando cada vez mais aquele seu maravilhoso perfume, eu me
deixava guiar pelo meu coração mais uma vez. Afastada do mundo ou de qualquer
outro universo lá estava ela, pensativa, com seu queixo apoiado sobre suas
mãos. Pude vislumbrar em sua face uma lagrima cair, mas ela não pareceu se
importar com quem estivesse por perto.
Me aproximei vagamente sentindo suar frio por debaixo do moletom,
e parei a sua frente mas ela não percebeu minha presença ali, eu suspirei
criando uma coragem.
— eu... eu posso me sentar aqui? – perguntei esboçando um meio
sorriso e ela me fitou e enxugou suas lagrimas rapidamente. –
— o que faz aqui? – perguntou ela abismada me encarando irritada e
escondeu a pequena folha que segurava atrás das costas. –
— eu so queria ver como...
— não devia estar aqui... não somos mais nada lembra, então não
tem a mínima obrigação de falar comigo.
— o que você está falando? Eu não queria que nada disso estivesse
acontecendo com nós dois.
— ah não? Então porquê de repente resolveu se afastar? Eu tenho
alguma doença contagiosa? – dissera ela esboçando sua irritação e cruzando os
braços, eu suspirei e me atrevi a puxar ela para fora daquele lugar mesmo que
ela tenha se debatido, eu arrastei dali quer queira ou não ela iria me escutar,
e agora eu não iria dar pra trás dane-se o Brad, dane-se a todos eu não vou
mais esconder o que eu sinto por essa garota, eu a soltei e ela me olhou como
se estivesse esperando uma explicação. – você por algum acaso enlouqueceu? Mas
porque diabos me arrastou até aqui? Por algum acaso isso é um sequestro?
— cala a droga da boca e me escuta , eu cansei de guardar
isso só pra mim falou? Eu era seu melhor amigo e acho que ainda sou e porra eu
tentei mas foi impossível, eu estava enlouquecendo e queria te dizer a todo
custo, mas parecia que o mundo estava contra mim e droga eu não me afastei de você
por querer, eu me afastei por que fui obrigado ta legal, eu não quis e nem tive
intenção alguma de te magoar, me desculpa. Eu não queria viver uma grande
farsa, eu não queria estar vivendo sempre como seu melhor amigo, eu cansei, de
esconder que te amo, não como seu melhor amigo, poxa eu te amo muito mais que
isso, algo muito mais intenso. Eu quero ser mais que melhor amigo pra você, eu
quero ser alguém pra você, eu quero dizer todos os dias pra você o quanto eu te
amo e que não seja como melhor amigo, mas sim como seu namorado... – eu jamais
havia falado coisa do tipo, ou explodido assim, eu estava ofegante na medida
que havia falado sem pausa alguma e ela que antes me olhava expressando
irritação agora parecia incrédula. As pessoas ao redor nos davam atenção como
se fossemos de outro planeta e outras continuavam com seus afazeres. –
— Nialler eu não... – e antes que ela pudesse responder alguma
outra coisa eu a puxei sem delicadeza pelos braços e lacei nossos lábios, por
mais que estivesse confusa e relutante, ao poucos ela cedeu aquele beijo,
acariciei seu rosto com meu polegar sentindo o úmido logo em seguida, naquele
momento sentia como se nossos corações batessem como um só, nossos lábios se
separaram por falta de folego. –
Ela se afastou assustada e eu via seus olhos brilharem rasos de
lagrimas, eu me aproximei mas ela recuou um passo atrás.
— eu...eu te amo, só você não percebeu! – eu quase
sussurrei. – não posso mas negar, se você não quiser mais olhar na minha cara
tudo bem eu vou te entender, mas eu não posso impedir meus sentimentos por você
garota! – eu disse me aproximando sendo cauteloso e dessa vez ela não recuou
parecia me escutar. – eu sei que você ama o Brad e eu não quero criar falsas
esperanças a respeito...– disse e a vi desviar o olhar do meu secando as
lagrimas que caiam e um sorriso irônico surgir em seus lábios. –
— se você quer realmente saber a verdade, eu não amo o Brad e
jamais o amei, ele não é o cara por quem sempre tive uma paixão! – dissera ela
olhando pra mim e dando meio sorriso, por momentos sentia como se meu mundo
estivesse desmoronando, ela ama outro? Isso mesmo? – eu nunca te disse mas...eu
sempre tive uma quedinha por um garoto desde quando começamos a estudar juntos
na sexta série, ele era o garoto mais gentil e engraçado que conheci, ele não
sabia, ele nunca soube o quanto eu o achava maravilhoso e sabe quando ele se
sentou comigo pela primeira vez na aula de história, foi a melhor coisa que me
aconteceu, mas o único problema era que eu era uma garota muito tímida então eu
tinha uma certa dificuldade para me relacionar com outras pessoas, mas ele me
surpreendeu quando falou comigo me cumprimentando e ele foi super simpático comigo
e me mostrou um modo divertido de se ver as coisas, ele se tornou o meu amigo
com o passar dos anos, o meu melhor amigo, todos sabiam que eu tinha uma paixão
platônica por ele, só ele que ele nunca percebeu, com o tempo eu tive de
guardar este fato só pra mim, eu não queria estragar o nosso laço de amizade e
aqui estou deixando tudo isso escapar de mim mais uma vez, sabe na verdade também
sempre fui apaixonada por você Niall, só que você nunca soube! – meu coração
disparou naquele exato momento em que ela parou de falar, sabe quando você ganha
na loteria? Eu nunca ganhei na loteria, mas só sei que essa sensação é muito
melhor. Não deixei de evitar o sorriso contagiante em meu rosto e o dela surgiu
em seguida, eu não esperei que disse mais nada e a abracei como nunca fiz
antes, como se não fosse mais deixa-la ir. – eu te amo Nialler! – sussurrou ela
me apertando de volta. –
— eu também te amo! – selamos nossos lábios encerrando aquele dialogo, foi desde então que prometi que a faria a garota mais feliz mesmo que pra isso tivesse de esgotar todas as minhas energias, sim eu faria, tudo para ver ela sempre sorrindo. –
Ta
agora vou narrar o que aconteceu depois, bem eu e ? Estamos melhores que
nunca, pedi ela em namoro finalmente já estava mais que na hora, sim, sim, ela
é a minha garota e sempre será a dona do meu coração não podemos negar. Eu não queria um final feliz, eu só queria ser feliz sempre ao lado dela.N/A:eu realmente espero que vocês gostem, beijos até a proxima no imagine do Zayn!
Muito fofo, adorei, principalmente o nome dela! Hahahaha <3 xx.
ResponderExcluirAi meus Deuses,acho que tem um olho na minha lágrima, garota parabéns, serio parabéns ta perfeito
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