Não há como não se apaixonar... Céus que perdição de homem! |
Eu estava em meu apartamento e o tédio me consumia cada vez
mais, não havia nada para fazer, Charlie havia tirado o dia para sair com seu
namorado e Jenn ficou para cuidar de seu irmão mais novo quanto a mim? Fiquei
solitária sem nada para fazer ou qualquer outra coisa que me tire dessa
mesmice. Meu telefone tocou – finalmente, já era hora de alguém se lembrar de
mim! – pensei pegando e olhando na tela e logo mas bufei, o que esse idiota
quer?
— o que você quer Jawaad?
– perguntei e pude ouvir sua risada ecoar do outro lado. –
— eu ainda me
pergunto porque você é minha melhor amiga! – disse ele soando irônico e eu
revirei os olhos. –
— e eu ainda me
pergunto porque eu atendi você, perda de tempo só acho...
— como eu sei que
você está sozinha em casa já que suas amiguinhas deixaram você na mão, você
deve estar irritadinha porque está entediada, eu aluguei um filme legal e eu
iria assistir sozinho mas já que não é o caso, vem aqui em casa hoje? – pediu
ele e eu praguejei por ele estar tão certo. –
— ah sério? Porque
você não vem me buscar Zayn? – pedi e ouvir ele rir com escarnio atualmente
está tirando uma com a minha cara só pode. –
— se vira, minha moto
está na oficina então eu só lamento! – disse e em seguida desligou — maldito
Malik — pensei xingando-o mentalmente é nome e joguei meu celular por algum
canto daquele sofá. –
Levantei me arrastando até meu quarto e pensar que minha mãe
tinha razão em dizer que eu era uma preguiça em pessoa. Tomei banho um banho e
coloquei e primeira lingerie que me apareceu, logo mais passei um hidratante
corporal, vesti uma regata simples de cor branca que estampava uma frase legal
na frente e vesti uma calça justa preta e por fim calcei meus coturnos. Estava
pronta não fiz maquiagem alguma até porque estávamos em pleno dia ainda eu
apenas coloquei meus óculos escuros e peguei meu celular e sai do meu quarto,
passando pela sala de estar e me aproximei da poltrona perto da escrivaninha e
peguei minha jaqueta de couro que estava largada na mesma e a joguei por cima
de meus ombros e não demorei muito a sair do meu prédio.
Pelo menos esse retardado não morava tão longe assim, era
apenas a uns 30 minutos do meu prédio, logo mais eu chegava em seu bairro de
longe avistei Stacy, ela é líder de torcida do colégio e Zayn costuma ou melhor
dizendo costumava a transar ficar com ela de vez ou outra, já que são
vizinhos. Ela usava um top e um micro short se é que posso dizer que aquilo é
um micro short ta mais pra calcinha, seus longos cabelos loiros estavam soltos
e a situação qual ela se encontrava digamos que era um pouco engraçada. Estava
na ponta dos pés debruçada sobre a cerca para poder falar com um menino moreno
que estava com um uniforme e se eu não me engano era um entregador de pizza.
Assim que passei por aquela cena um pouco chata digamos, Stacy tentando
fisgar o entregador de pizza, cheguei na casa do Malik e subi os poucos
degraus que davam para a porta principal e toquei a campainha.
Assim que o retardado abriu a porta de primeira meu queixo
caiu, mentira, eu analisei o ser sem camisa e apenas de calça jeans descalço na
minha frente com um sorriso preguiçoso no rosto, parecia que ele havia acabado
de ter uma transa, meu amigo era um Deus grego as patricinhas ridículas do
colégio tinha a extrema razão meu melhor amigo era um pedaço de mal caminho.
— eu sei que sou gostoso mas vai ficar ai babando ou vai
entrar? – dissera ele sem tirar aquele maldito sorriso do rosto e eu semicerrei
os olhos sorrindo cínica. –
— há há idiota. – disse passando por ele e esbarrando em seu
ombro de proposito e como sou uma pessoa muito educada, obvio que não, tirei
meus belos coturnos deixando-o por qualquer canto daquele grande espaço que
chamamos de sala de estar e me joguei no sofá pondo os pés em cima da mesinha
de centro assim que ele fechou a porta. – que porcaria você alugou para
assistirmos?
— Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra. – disse
ele se aproximando e empurrando meus pés para o chão e eu bufei. –
— até que tem bom gosto. – disse e ele se sentou no mesmo
sofá que eu e pôs os pés em cima da minha coxa, como esse garoto é um folgado.
– seu babaca tem como você tirar estes pés imundos de cima de mim? – pedi sendo
um tanto educada, só que não, mas sabia ele que eu estava brincando, então
apenas gargalhou. –
Antes que eu pudesse dizer algo ele inverteu o jogo numa
situação rápida ficando por cima de mim, achei loucura até mas eu estava
gostando pra falar a verdade. O sorriso cafajeste em seu rosto só me deixava
mais à vontade.
— ta afim de ver filme ou de fazer uma coisa melhor? – sussurrou
ele a pé de meu ouvido e mordeu meu pescoço me fazendo se arrepiar por inteira,
sorri agarrando sua nuca e arranhando-a. –
— sabe alguns minutos atrás eu estava pensando em ver o
filme mas já que sugeriu. – dei ombros e mordi seu lábio inferior puxando-os
para um beijo realmente acontecer. –
Seus lábios tomavam os meus de um jeito que me fazia desejar
cada vez mais aquele momento, suas mãos tiravam minha jaqueta de um jeito que
não me deixava cogitar. Logo era uma peça jogada ao chão, assim separou seus
lábios dos meus fazendo uma trilha até meu pescoço, parou ali mordiscando-o
mais uma vez. Por ali parou mordendo meu queixo e a olhar nos meus olhos
enquanto segurava em minha cintura com firmeza, um sorriso safado tomou conta
de seu rosto.
— que tal fazermos isso no meu quarto?
— demorou! – disse o beijando novamente e entrelacei minhas
pernas em torno da cintura dele e sem mais delongas ergueu-se comigo em seu
colo. –
Perdendo a noção do tempo, sentia como se o mundo ao nosso
redor houvesse pausado por fração de momentos e logo sentia a dor e ao mesmo
tempo prazerosa dele prensando-me contra a parede de seu quarto com brutalidade.
Minhas costas ardem e minha cabeça lateja mas eu não me importava, meu corpo
pulsava de desejo pelo seu, naquele momento precisávamos um do outro.
Suas mãos que antes seguravam minha cintura perdiam-se na
elasticidade de minha regata, sem poupar tempo ele a rasgou sem dificuldade
alguma em duas parte enquanto tomava meus lábios em um beijo feroz, a cada
segundo sentia perder todo o meu controle. Senti suas mãos agarrarem minha
cintura sendo nada carinhoso e me jogar contra aquele colchão macio que
amortecera minha queda. Desde então pude ver um sorriso maligno se formar em
seus lábios maravilhosos, um calor tomou conta de mim naquele momento, seu
corpo tomava posse do meu enquanto minha mãos sem muito sucesso encontraram o
cós de sua calça, deslizei minha mão por dentro de suas calças podendo sentir
seu membro rígido em minha mão sorri apertando o mesmo e a pé de meu ouvido pude
ouvir ele suspirar rente aos meus lábios e ouvir ele excitado fora o suficiente
para me deixar molhada. Senti seus dedos contornarem minha coxa e a apertar
contra seu corpo me fazendo sentir a sua ereção contra a minha intimidade por
cima daqueles malditos panos. Aquilo só fazia-me desejar cada vez mais pela
sensação de o ter dentro de mim fodendo-me de uma vez. Desabotoei suas calças
com uma certa pressa enquanto sentia seus beijos calorosos sobre meu colo e
mordidas de leve em meu pescoço, me enlouquecendo cada vez mais. Desci sua
calça moletom e ele me ajudou parando de dar beijos por meu corpo. E pude ver sua
anaconda seu membro latejar por dentro da cueca quase rasgando aquele fino
pedaço de pano. Eu tomei uma posição o jogando ao meu lado e fiquei por cima
dele tomando o controle da situação. Eu vi que ele me olhava perplexo e ao
mesmo tempo como se estivesse gostando da ideia. Vi sua mão direita vir em
direção ao meu sutiã porem eu o estapeei e ele me olhou como se não estivesse
entendendo nada e eu sorrir cinicamente deslizando minhas mãos para as minhas
costas encontrando sem muito esforço o fecho e o abrir deixando o sutiã
deslizar sobre meu braços e enquanto Zayn tinha um sorriso cretino no rosto. Me
curvei lhe dando uma visão melhor de meus saio fartos e rebolei devagar sobre
seu membro, ele gemeu rouco, e tocou com suas duas mãos meus seios
apertando-os, eu fechei meus olhos jogando minha cabeça para trás e soltando um
pequeno gemido, enquanto suas mãos faziam um trabalho maravilhoso. Seus lábios
tocaram meu seio esquerdo saboreando-os enquanto ao outro apertava-o com força,
me fazendo vibrar e suspirar de prazer. Senti ele morder o meu mamilo e não
consegui reprimir um grito fazendo com que o desgraçado risse, uma de suas mãos
desceram para minha calça agarrando o cós da mesma e a puxou tentando sem
sucesso algum tirar de meu corpo.
— porque diabos tinha que vir com tanta roupa hoje? –
resmungou ele fitando-me e eu revirei os olhos sorrindo em seguida. –
— e por algum acaso eu sabia que teríamos uma recaída? –
retruquei e ele gargalhou invertendo a situação novamente e ele tomava posse,
suas mãos desabotoaram minha calça sem pressa deslizando-a pelas minhas pernas
vagamente enquanto analisava cada parte e cada centímetro da mesma mordendo
seus lábios com extrema força e o desejo nos seus olhos não negavam o quanto
ele me queria naquele momento. –
Minha calça só mais uma das outras peças de roupa jogadas ao
chão, ele subiu por cima novamente fazendo seu membro se chocar contra minha
intimidade por cima dos panos com certa força o que me fez gemer pedindo o fim
daquelas preliminares. Ele beijou-me enquanto suas mãos passeavam pelas
laterais do meu corpo. Seus lábios perderam o folego assim como os meus e fomos
obrigados a apartar aquele beijo. Mordi o lóbulo de sua orelha me sentindo em
brasas e ofegante naquele momento, enquanto sentia a dor pontiaguda de seus
lábios deixando uma bela marca roxa em meu pescoço.
Por certo momento meu corpo todo vibrou quando seus dedos
passaram em minha intimidade por cima da calcinha.
— molhadinha só pra
mim – sussurrou ele com os lábios rente ao meu ouvido e eu arfei passando
as mãos por seus cabelos raspados e mordi seu lábio inferior encarando seus
belos olhos cor de mel. –
— filho da put... – mal consegui terminar minha frase e
sentir seus dedos deslizarem a calcinha para o lado acariciando minha
intimidade, gemi em resposta arrancando um sorriso sacana de seu rosto. –
— deste jeito mesmo
que eu gosto. – sussurrou ele mais uma vez, deixando de acariciar-me e pôs
suas mãos em posse a minha calcinha e a tirou com tanta pressa que a rasgou de
vez. –
Senti meu corpo entrar em choque quando seus dedos
penetraram-me me arrancando mais uma vez um gemido incontrolável, sua outra mão
deslizava sobre minha barriga sendo de modo bruto o que fazia dar poucos
suspiros em meio a gemidos. Sua mão parou sobre meu seio esquerdo apertando e
eu gemi mais alto.
— quero ouvir você
implorando para que te foda neste exato momento? – sussurrava ele a pé de
meu ouvido em um tom tão sexy que eu poderia gozar ali mesmo, penetrava-me com
seus dois dedos com velocidade e quando senti o terceiro não pude resistir ao
prazer que ele me proporcionava. –
— Zayn... – gemi
um tanto ofegante. – eu quero... eu
preciso... – mal tinha forças o suficiente para terminar com minha maldita
frase. – que você se foda... – eu
disse na tentativa de rir mas fora impossível já me sentia no mundo da lua,
seus lábios tocaram os meus (sé é que me entendem) de forma primordial, o toque
áspero de sua língua em meu clitóris fez-me agarrar os lençóis de sua cama com
extrema força e os puxar. –
Este garoto me levaria a loucura está noite.
Ele fazia magica com sua língua, céus eu não aguentaria
tanto tempo assim, eu o queria dentro de mim me fodendo agressivamente como não
fazíamos a tempos.
Urrei como uma fera ninfomaníaca, me contorcendo na cama,
meu primeiro orgasmo naquela noite era apenas o começo.
Agarrei-o pelos ombros, puxando-o necessitadamente para os
meus lábios, sentindo meu próprio gosto neles.
— sabe o que eu quero agora? – pediu ele ofegante
interrompendo o beijo e eu o fitei esperando respostas. – eu quero que você me
chupe. – pediu autoritário e não deixei de rir. –
— seu desejo é uma ordem. – disse segurando em seus ombros
novamente e o deitei na cama. –
Beijei seus lábios singelamente, logo mais seu pescoço e fiz
questão de deixar um chupão ali ouvindo o som maravilhoso dele arfando sobre
meu toque, seguindo por seu peitoral mordi de leva cada extensão dele até
chegar abaixo de seu umbigo, deixei um beijo ali e mordi o cós de sua cueca
puxando um pouco para baixo, enquanto minhas mãos subiam por suas pernas
vagamente o arrepiando.
Quando elas finalmente chegaram no ponto em que eu queria
apertei seu membro rígido por cima da boxe, ouvi ele rosnar e sorri satisfeita,
enquanto minhas mãos tinham novamente o trabalho de se livra de sua cueca e
jogar para qualquer canto do quarto. Seu membro pulou em minha frente e eu o
segurei firme em sua base, como se fosse um brinquedo, o meu favorito digamos.
Apertei-o como se não quisesse quebra-lo, aproximei meus
lábios de seu pênis e selei a ponta dele, passei a língua por toda sua extensão
enquanto o massageava. Senti ele vibrar, era visível que estava enlouquecendo.
Então comecei a chupar uma de suas bolas enquanto minha mão esquerda ainda
brincavam com seu pênis e outra apertava sua outra bola.
Ele começou a gemer como um animal, extasiado pelo prazer.
— Céus... – murmurou ofegante. – pare de enrolar... oooh...
nossa... isso... não me enrola.
Parei de o chupar e o olhei sorrindo.
— pede com carinho? – falei enquanto o masturbava com mais
frequência, ele me olhou com uma expressão estagnado e com o cenho franzido
como se estivesse perguntando “sério?” silenciosamente eu assenti. – pede vai?
– insisti. –
— oh minha linda, por que não abre essa boquinha linda e me
chupe com vontade, do jeitinho que eu gosto... aah.
Eu o obedeci, abrindo minha boca e cobrindo meu dentes enquanto
ainda o encarava.
— céus eu não vou conseguir, seu pênis é muito grande. – o
provoquei. –
— foda-se, agora abra a porra da boca e me chupe. – sorrir
adorava quando ele se tornava agressivo na cama. –
Depois de tentativas inúteis, finalmente conseguir por seu
pênis todo em minha boca. Ouvia seus gemidos loucos ecoarem por aquele quarto,
ele agarrou em meus cabelos com agressividade pressionando firmemente minha
cabeça e domando na velocidade preferida por ele. Eu quase engasgava e suas
veias saltavam, ouço ele urrar. Fiquei tão excitada quando ele gozou que minhas
pernas estavam escorregadias, céus onde iriamos para desse jeito?
Assim que terminei de o limpar, sem evitar nenhuma gota, ele
puxa meus cabelos com força com sua mão direita e puxa meu pulso com força, me
trazendo para cima. Ele me beija e morde meu lábio inferior com força, eu não
me importava com o sangue que escorria de meus lábios.
Um breve tempo ele abre a gaveta de seu criado mudo e de lá
tira o pequeno pacote de camisinha, sem perder mais nenhum tempo.
Estocou-me forte e fundo sem aviso prévio, Deus como eu
gritei naquele momento, joguei minha cabeça para trás sentindo a onda prazer me
invadir. Ele me apertava com tanta força, que devidamente dia seguinte eu
estaria cheia de hematomas.
Penetrava-me cada vez mais rápido, eu não iria aguentar por
tanto tempo, como isso é maravilhoso.
Ao sair de mim, eu havia pensado em reclamar, mas ele
segurou em minha cintura me girando e me fazendo ficar de quatro para ele.
Sentia o toque macio da mão fria dele na minha pele quente, acariciando
delicadamente umas de minhas nádegas. E uma leve caricia de ar tomou conta da
minha pele nua, segundos depois um ardor se estalou ali, fechei meus olhos
enquanto reprimia um gemido e abaixava a cabeça. Era apenas o começo...
Então ele me penetrou por trás, me fazendo empinar mais o
meu quadril, fora dor e prazer ao mesmo tempo, não pude segurar os gemidos que
vinha segurando a um bom tempo. Ele movimentava-se devagar atrás de mim, me
fazendo se acostumar com a sensação, seu dedos acariciavam meu corpo o
explorando e céus quando ele chegaram a minha vagina, tive de me segurar para
não cair ali, minhas pernas vacilaram.
E daí veio o primeiro toque, apenas a acariciou com o
polegar, eu suspirei, e do primeiro toque viera o estimulo que ele me
proporcionava.
Penetrou-me um de seus dedos, estimulando-me cada vez mais, eu estava no paraíso?
Seu nome saiam de meus lábios com mais frequência, eu me deliciava
cada vez mais com seus toques, com suas estocadas fortes sem pudor algum,
aquela sensação era única.
Com o tempo e a velocidade que penetrava-me, seu membro
latejava e eu já chegava em meu orgasmo. E logo ele chegou ao seu limite,
diminuindo os movimentos e meus braços vacilaram comigo.
Meu orgasmo escorria pelas minhas pernas agora, gememos pela
última vez, apreciando aquele momento. E eu cai exausta na cama e ele caiu por
cima de mim sem controlar seu peso, eu não me importava, mau sentia meu corpo,
ele afundou seu rosto na curva de meu pescoço.
Minha respiração descontrolada se misturava a sua no
silencio do quarto.
— por Allah, o que acabou de acontecer? – perguntou depois
de minutos de silêncio já recomposto e eu gargalhei. –
— eu também... não sei cara... – eu disse brevemente pelo
cansaço, esse garoto acabou de me levar
além do paraíso isso o que aconteceu. –
Ele se jogou ao meu lado, respirando normalmente e eu fechei
os olhos por míseros segundos descansando. Eu pensava no que dizer agora, que
tudo havia voltado a ficar novamente estranho, depois de tanto tempo evitando
que isso fosse acontecer, nós acabamos por ter uma recaído, isso retoricamente
não irá dar certo mais tarde.
Iriamos acabar discutindo por algo fútil provavelmente e
iremos nos distanciar, eu sei como funciona minha relação com Malik e pelo meu
ponto de vista não é uma das melhoras situações já vistas hoje em dia. Algo diz
que somos possessivos um pelo outro.
Transamos hoje, e amanhã estaremos brigados pois ele
certamente estava se engraçando com alguma das vadias do colégio, ou eu estou
conversando com um dos garotos da sala de aula. Brigamos e gritamos um com o
outro até que um de nós esqueça o grande orgulho e voltarmos a ser o que éramos
antes “amigos”.
— eu não quero continuar assim. – digo saindo de meus proprios devaneios e abrindo
os olhos novamente ele me olha pasmo. – Céus, Malik veja só o que estamos
fazendo! Nós fazemos mal um ao outro. – digo retomando minhas força e me
sentando na cama enquanto cubro-me com os lençóis. –
— o que? Eu não te entendo... – ele diz realmente confuso. –
nós só transamos. – ele diz como se fosse obvio. –
— não, Zayn, nós não só transamos. – suspiro desviando o
olhar. – droga, eu não quero transar com você e amanhã estarmos brigados por
idiotices como sempre, entende. – digo e ele desvia o olhar fazendo silêncio. –
nós não temos uma amizade saudável... – sussurro. –
— claro que temos. – ele diz convicto e me olha, eu balanço
a cabeça e ele não diz mais nada, provavelmente contrariado. –
— não Zayn, não temos... olha esquece eu preciso ir. – me
levanto deixando o lençol de lado e juntando minhas roupas espalhadas pelo
quarto, ele continua deitado sem ao menos dizer nada ou me olhar, o que ele
diria? Eu estava com a razão, não poderíamos continuar com a mesmice de sempre,
ele teria de seguir assim como eu. –
Vou para o banheiro de seu quarto, assim que entro no box e
ligo chuveiro, a agua fria se choca contra meu corpo, eu estava tensa, tão
diferente de a momentos atrás.
Assim que termino me visto com as roupas que sobram, apenas
o sutiã e a calça justa, me olho no espelho e vejo as marcas visíveis em meu
pescoço, suspiro e prendo meus cabelos em um coque mal feito.
Saio do banheiro e o encontro sentado em sua cama já vestido
e cabisbaixo, provavelmente ele estava pensando consigo mesmo e absorvendo as
minhas palavras.
Me encorajo a se aproximar e me despedir, mas não era a
mesma coisa, algo me impedia, meu coração palpitava mais forte agora e minha
respiração vacilava. Ele levanta a cabeça e percebe minha presença, captura meu
olhar sobre o seu e eu fico pasma, me socando por dentro e me obrigando a lhe
dar alguma satisfação. Um silencio maldito se prolonga entre nós.
— eu... já vou. – digo e rapidamente obrigo minhas pernas a
se moverem e saio de seu quarto. –
Assim que chego a sala de estar pego meus coturnos e os
calço sem muito esforço. Pego minha jaqueta que está jogada no chão e a visto
fechando o zíper e cobrindo o sutiã que vestia.
Me levanto em direção a porta e ouço passos pesados descerem
as escadas, meu nome ecoa sobre aquele espaço. Paro com a mão na maçaneta e ali
eu me mantenho de costas para ele.
— é assim que vamos terminar? – ele diz e eu suspiro. –
— nós nem ao menos começamos. – digo finalmente me virando e
o encarando. –
— nós vamos ficar como estranhos por causa de uma recaída? –
perguntou ele e eu via o desespero em seu olhar se aproximou. –
— eu não quis dizer isso Zayn... só disse para pensar bem,
na real situação em que nós encontramos, estamos dando voltas pelo mesmo erro
sem fim, e o que aconteceu hoje foi mais uma prova disso. – eu murmurei sem
muito interesse em discutir e girei a maçaneta abrindo a porta. –
— espera... – pediu e eu o olhei mais uma vez e ele parecia
querer dizer algo. –
— sim?
— eu... eu... – sua respiração falhou consigo mesmo e ele
mal conseguiu terminar o que tinha pra falar. – esqueça. – disse e eu respirei
fundo atravessando por aquela porta. –
Eu não sabia o que aconteceria de agora em diante conosco,
mas havia algo profundo nisso tudo eu só queria descobrir, qual era meus
verdadeiros sentimentos em relação a ele, como eu me sentia depois disso tudo.
Se eu poderia novamente o ver como meu amigo!
Tenho certeza de que
não.
N/A: DEPOIS DE TANTO PROMETER UM HOT... eu voltei eeeeeba! Palmas para eu... to de zoa kkk, eu prometi um hot e ai está o tema era pra ser amizade colorida mas saiu o que saiu uma bosta eu não tenho criatividade e nem gosto muito de fazer hot's, é cansativo para a mente, mas a inspiração surgiu no meio do nada e eu começei a escrever, desculpem, podem tacar pedras pelos erros ortograficos e uma boa noticia vem por ai TEM CONTINUAÇÃO!!! eeeeee mas não vou continuar nem tão cedo. VISH! NÃO ME MATEM kkk estou de recuperação e a procura de um emprego (finalmente tomei vergonha na cara) hehe então o tempo está puxadin. Então é isso beijos gatas Fanfic nova chegando no pedaço e muito mais One shots do Normalik que estão dando teia de aranhas no meu pc de tanto tempo que as guardo, mas vou edita-las para interativa e vocês poderam colocar o nome dos minos que vocês quiserem. Tchau Fiquem com Deus sweeties!
CONTINUA?